Vídeo Paulo Fochi 1

Meninas que bom que conseguimos acessar essa nova tecnologia, neste tópico iremos discutir nossas impressões, angústias, enfim, aquilo que mais nos chamou atenção nesse primeiro vídeo do Paulo fochi, que os coloca para refletir a cerca do ensino remoto para educação infantil infantil.

Como já estamos conversando algum tempo, tudo é novidade, não tivemos tempo de Nos preparar para esta situação, mas estamos de frente com o "problema" e precisamos de alguma forma seguir adiante.

Me chamou muita atenção a frase ...dúvide de quem nesta situação tem tantas certezas.... acho que a frase é auto explicativa, estamos caminhando, estudando, aprendendo a fazer fazendo, nos refazendo enquanto educadoras e nos redescobrindo enquanto pessoas.

Agora é sua vez de compartilhar2

Tudo é novo para todos!!
Nós professores estamos nos reinventando, diante de uma situação nunca pensada que é o ensino remoto na educação infantil.
Assim nossa intencionalidade é elaborar experiências que sejam marcantes para as crianças e que contribuam para o seu desenvolvimento.
Na expectativa que as famílias apreciem essa nova ferramenta de ensino, diante dessa pausa do aprendizado presencial.
Mas fica a dúvida..... é isso que as famílias esperam de nós????

Oi Marlene ....
Super verdade ..... tudo novo para todos, essa reivenção é fundamental ..... e seu questionamento super pertinente.... pensando nisso podemos bolar um tipo de avaliação com as familias.... aceito sugestões de como elaborar....podemos pensar me enviar via zap .... vamos ver que sugestões surgem e podemos elaborar uma"avaliação ou questionario" para asa familias.

Bjs

Escutando essa live percebo que a gente tem que se envolver mais e escutar suas aflições . Como o desfralde nem para todos e um função facil. Temos mães muito novas que a percepção e outras . Então acho que devemos refletir e ajudar. Não temos que achar que todos têm que pensar como nos.

É bacana ouvir um outro alguém que está inserido em uma outra cultura e perceber que estamos todos no mesmo barco! Ou aprendemos a remar para um mesmo sentido ou não sairemos do lugar!!!
Elen essa frase também me intrigou muito e ao mesmo tempo trouxe um certo conforto. Durante inúmeras vezes me vi pensando e repensando na expectativa de elaborar alguma vã teoria que pudesse me apoiar para tentar explicar o que sinto e tudo isso mudou tantas vezes...
Compreendo o questionamento da Marlene e quando recebi a notícia de que faríamos as propostas para aula remota a primeira coisa que fiz foi uma pesquisa familiar (tenho na família 5 crianças na idade das nossas crianças) e isso me ajudou muito a compreender que de nada valeria as muitas teorias pedagógicas, que deveria ser sim um momento de instrução mas no sentido de aproximação dos elos familiares. Penso que as pessoas estavam acostumadas a viver juntas sem qualquer apreciação do que isso pudesse representar.
Como bem disse a Angélica é um momento de ajudar. E de qual maneira podemos ajudar? Qual tipo de ajuda se espera de nós?

Eu também penso que é de extrema importância ouvir a comunidade...seus anseios e expectativas... É realmente um tempo novo, diferente... que nos leva a refletir sobre a vida, sobre nosso trabalho...no desejo de sempre fazer o melhor... Reinventando, conciliando, buscando, acreditando e esperando dias melhores.

O que achei pertinente na fala de Fochi é que embora estejamos um pouco perdidos, temos parte da resposta em nossos documentos mandatórios e que mesmo em isolamento social devemos incentivar a interação da criança com o mundo de um modo em que ela possa explorar, experimentar e criar hipóteses, outro ponto importante é como se dará nosso retorno à nossa rotina escolar, pois não poderemos fingir que é apenas uma volta, e sim uma volta depois de uma ruptura brusca que deverá ser trabalhada de maneira sensível.
Outro aspecto notável na fala de Fochi é que não podemos perder o vínculo com as famílias, pois a escola continua viva. Penso que essa é a forma de mostrarmos que a escola ultrapassa seus próprios muros.

Oi Angélica.... realmente ouvir essas famílias e suas angustias é crucial.
Falando nisso .... Pessoal do inicial ou  berçario acho que seria super importante vocês prepararem um material sobre desfralde ... Que tal?

Bjs Elen

Evelin....
Super interessante essa reflexão.... e a foto diz tanto sem dizer nada né....quanto estamos a duras penas aprendendo a valorizar coisas tão simples e pequenas.... mas, mas que são recheadas de emoções que até então nunca tinhamos parado para refletir.
E acho que toda essa nossa discussão tem caminhado no mesmo sentido , o que essas familias esperam de nós?

Como podemos NOS ajudar?

Ouvir nem sempre é fácil, ser ouvido menos ainda...

A fala do Fochi é muito interessante! Sempre provoca em mim o pensamento de mudar algo que eu não via ou não questionava. Acredito que toda essa experiência me transformou. Mas cada reflexão que faço do meu novo eu me leva, automaticamente, ao motivo. Um vírus que chegou e mudou tudo que pensávamos conhecer. Não saber o que o outro está passando, como está passando...é sempre desafiador. Em minha casa, busco inspiração para tentar alcançar o coração das crianças. Todas nós estamos, com certeza, nos desafiando a conhecer diferentes tecnologias para conseguir chegar o máximo possível perto daquilo que vivíamos todos os dias com as nossas crianças. Meu sonho? Ver nossas sugestões de brincadeiras, histórias, músicas, dança... chegar a quem está perdido, em sua própria casa, vendo o dia passar e a rotina das vivências significativas, que antes era sempre regada, ficar um pouco adormecida, distante.
Essas conversas com as colegas nos liga ao nosso propósito, nos enriquece, nutre.

Compartilho do mesmo sentimento de vocês de que é uma situação nova e que estamos aprendendo a cada dia.
Me chamou atenção quando Paulo Fochi diz que as crianças aprendem se relacionando, interagindo com o mundo, com suas brincadeiras e descobertas e que devemos sempre instigar este espírito de pesquisa e não apagar com currículos instrucionais, listas de conteúdos. Muito me preocupou quando vi que estávamos caminhando para a educação remota, pois sabemos que é muito diferente contar uma história ou fazer uma brincadeira sem ver os olhos das crianças, o que elas estão sentindo, seus gestos , caras e bocas, enfim, sabemos que é muito diferente contato humano com uma tela de computador ou celular. Desta situação eu tirei uma lição: de que a escola nunca poderá ser substituída pela tecnologia, pode sim ser complementada, mas o olhar, o calor, as interações e o contato humano , nunca serão substituídos.
Acho muito importante sabermos como as famílias estão lidando com a educação remota, sabemos que cada contexto familiar é único e digo não somente em ter ou não acesso a internet, mas disponibilidade para colocar os videos para as crianças, se tem mais crianças e os pais trabalham em home office e não tem tempo para realizar as atividades, ou se priorizam a crianças que tem registro em folhinhas para entregar e deixa a que "é só brincadeira" de lado, enfim, temos uma diversidade entre as famílias e ter o retorno é importante até mesmo para planejarmos a readaptação, como disse Paulo Fochi, com um olhar mais humano e sensível.

Pois é Renata ...essa dose de otimismo é fundamental....e como você disse ouvir as familias .... por isso criei um tópico para iniciarmos nossa discussão precisamos pensar em como fazer essa escuta pensando na nossa comunidade....acho que nosso desafio é grande ! mas com certeza vai dar certo!

bjs Elen

Muito me chamou atenção quando ele fala em relação ao direito de aprendizagem.Na promoção do desenvolvimento integral.As vezes parece que queremos fracionar as nossas crianças como ele falou.Sempre encontrei dificuldades na hora de especificar apenas um campo de experiência em determinada atividade.Sabendo que uma única engloba tudo.Em relação aos sentimentos das famílias,acredito que nesse momento de afastamento qualquer pessoa vai se sentir bem com um gesto de carinho,incentivo e nós estamos tentando fazer isso, acho que esse é o caminho para que esse vínculo se fortaleça.

Como mesmo já foi falado, estamos caminhando para o novo, o até então, desconhecido, por se tratar de uma situação inesperada.
Acredito que estamos no caminho certo, pois a cada passo, avaliamos nossas ações e a repensamos para tentarmos ajustar a realidade de nossas crianças.
É muito bom ouvir alguém como Paulo Fochi que fala com propriedade e dentro da realidade do que é a Educação Infantil. E que descreve a nossa situação atual como algo que deve ser tratado com "delicadeza" e não no automático e programado.
Enfim, devemos seguir buscando meios para atender, acolher, orientar e aproximar as famílias, não só neste momento mas também no nosso retorno já que será uma situação nova e que também precisamos nos preparar para isso.

Concordo com a Amanda. O Paulo Fochi nos traz de volta os princípios norteadores da Educação Infantil, que não podem ser esquecidos, por estarmos na situação de ensino remoto. Nos mostra como as próprias atividades diárias que a criança pequena realiza em casa são parte do currículo. Dessa forma, acredito que estimular as famílias e as crianças a se atentarem a tais atividades (higiene, alimentação, autonomia, exploração de espaços e objetos, da natureza...) seja de grande importância!
Além desse, outro ponto que achei interessante é a questão de mantermos o vínculo com as famílias, então, mais do que procurar saber o que elas estão achando, acredito que nosso papel como professoras é manter o contato, demonstrando, por meio dos vídeos, afeto aos alunos, saudade, continuar com algumas atividades permanentes, como contação (que vem sendo feita), roda de música, parabenizar os aniversariantes...

Assisti ao vídeo e achei muito interessante a sensibilidade do Paulo Fochi em dizer que este momento peculiar é uma situação global, onde TODOS neste momento vivemos uma incerteza.
Apesar de já algum tempo a educação infantil vir construindo uma reflexiva e teórica Legislação, que nos ampara e nos referencia (documentações pedagógicas) temos que nos reinventar e reestruturar as formas de como esta aprendizagem ocorrerá.
Suas colocações no faz refletir o quão uma educação pautada na construção de conhecimento vinculada as relações humanas, as descobertas, as pesquisas, as experimentações, vivências e experiencias se dá neste momentos a longas exposições as telas de computadores, tablet´s e celulares e ao mesmo tempo a escola não pode desaparecer pelo fato que estamos em "quarentena". Cuidando para que esta criança não passe muito tempo diante das telas, onde podem desencadear outros desdobramentos: físico, emocional, psicológico, linguístico, devemos pensar nossas ações, voltando nossas preocupações ao desenvolvimento humano (mais do que o educacional). A própria vivencia, experiencia que a criança esta tendo na rotina em casa com a família já compõe seu currículo escolar da educação infantil. Acredito que devemos colocar em primeiro plano o cuidar desta criança/família antes de educar, que alias andam juntas, pensarmos estratégias para a retomada das aulas, no "cuidado" maior com esta criança/família que retornará diferente. Enfim dentre todos os pontos citados esses formam os mais importantes para meu estudo...


SEGUNDA POSTAGEM

AS LIVES DO PAULO FOCHI  CAUSAM-NOS UM CERTO VICIO...
COMECEI COM UMA LIVE DE PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO SUGESTÃO, E ME ENCANTEI AO OUVIR PRIMEIRAMENTE QUE PRECISAMOS TER CALMA COM ESTA SITUAÇÃO DE ISOLAMENTO SOCIAL, QUE A AUSÊNCIA DE VISÃO, DE UMA FALTA DE SENSAÇÃO DE FUTURO, CAUSA MUITA INSEGURANÇA EM TODOS OS SENTIDOS. QUE O PLANEJAMENTO DEVE SER PENSADO LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO A GARANTIA NO GRUPO DE TEMPOS, MATERIAIS E ESPAÇOS PARA AS ATIVIDADES PESSOAIS E QUE DEVEMOS PENSAR TAMBÉM EM MOMENTOS DE MICRO TRANSIÇÕES. AS DESCONEXÕES DAS PROPOSTAS REVELAM COMO OS PLANEJADORES NÃO COMPREENDEM A O ENTENDIMENTO DAS CRIANÇAS EM ATRIBUIR SIGNIFICAÇÃO PARA O APRENDIZADO, E NOS FAZ PENSAR SOBRE COMO OBSERVAR O PROCESSO ENQUANTO ESTAMOS EM ISOLAMENTO...  
NA SEQUENCIA DA LIVE DO ENCONTRO COM A MAIRA DOURADO,  GLADYS KAERCHER, PERSPECTIVAS DE UM RETORNO A EDUCAÇÃO INFANTIL COM ANA CAROL THOMÉ, SONIA CAVEDON, DAMARIS G. MARANHÃO, ALEM DE CONVERSAS COM ESPECIALISTAS COMO CAROLINE MARILI (PSICANALISTA E ETC..- CUIDADOS COM A SAÚDE MENTAL E ANA BEATRIZ DE ALMEIDA (TERAPEUTA OCUPACIONAL, ETC), RITA COELHO COM PROPOSTAS DE INTERSETORIALIDADES E POLITICAS PUBLICAS PARA UM VERDADEIRO ACOLHIMENTO AS TODOS OS PONTOS FRÁGEIS, COM SIGNIFICATIVA REPRESENTAÇÃO DO COLEGIADOS E DE VÁRIOS SETORES, MUITO TEM CONTRIBUÍDO PARA MEU APRENDIZADO A PARA ENTENDER ESTE MOMENTO TÃO ATÍPICO NA EDUCAÇÃO.
APROVEITANDO NESTE TEMPO DE ISOLAMENTO ADORÁVEIS MOMENTOS PARA ESTUDAR... E LER TAMBÉM LEITURAS DE PRAZER, O QUE NO COTIDIANO DE 60 HS NÃO É POSSÍVEL.

Apos assistir o vídeo de Fochi , o que fica mais forte em mim é a pergunta " sera que em meu planejamento em minha rotina estou pensando na formação humana, no desenvolvimento integral do meu aluno,estou deixando ele "experimentar, se expressar , conhecer o mundo onde vive"?
E agora com o ensino remoto, como mostrar para os pais a importância desse" experimentar", como fazer com que eles acreditem na importância desse trabalho que realizamos com as criança, e se empenhem em nos ajudar?
Me questiono o tempo todo, acredito que assim enriqueço meu trabalho com os pequenos! Essa inquietação nos faz buscar sempre mais.
Nessa "educação nova" em que estamos,  eu aposto na criação, na recuperação e manutenção do vinculo com os pequenos e com as famílias, parece distante, mas nunca estivemos assim tão infiltrados em seus lares.
Será que não é hora de fazermos com que esses pais confiem em nosso trabalho, entenda a importância de trabalhar a criança como um todo.
Mostrar como na brincadeira , nas interações , nas descobertas, nas  experimentações....estão as reais aprendizagens!!!
Acredito que só assim conseguiremos, como diz Fochi , "manter viva a curiosidade em nossas crianças :.

O vídeo nos traz reflexões importantes acerca do papel da escola nesse período tão excepcional. Ao longo de muito tempo na escola uma questão bastante recorrente tem sido a discussão acerca da importância do brincar e também do fortalecimento dos vínculos da criança com sua família através de constantes interações. A escola nesse contexto estabelece, sem dúvida, uma importante relação de parceria. As crianças vivem num mundo repleto de informações midiáticas e muitas vezes permanecem boa parte do tempo em casa manuseando celulares ou assistindo televisão. Seguindo as estratégias apresentadas por Fochi acredito que são extremamente importantes essas interações que temos estabelecido com as famílias mediante a sugestão de propostas lúdicas que lhes possibilitem experimentar, criar e investigar diferentes situações. Conhecedores que somos da intencionalidades dessas ações estamos buscando encantar as nossas crianças e envolvê-las num contexto de relação com o mundo que a cerca. Acredito, de verdade, que essas ações não substituem o afago, a escuta atenta e as interações que estabelecemos diariamente com as crianças na escola, porém representa uma forma de mantermos esse vinculo tão importante e de contribuirmos para que essas vivências cotidianas compartilhadas em família sejam mais prazerosas e significativas.

Oi meninas....
Nossa ..... quantas reflexões ....quantos pontos importantes e acima de tudo quantas dúvidas né.... Disso tudo só uma certeza como nosso trabalho é fundamental em todos os tempos.... abrir janelas onde as portas estão fechadas, ouvir quando ninguém quer realmente falar, dar voz a quem tendo tanto a dizer não sabe usar ao certo as palavras...
Como nossas certezas desmoronaram por algo que nem podemos ver .... se já é dificil para nós entendermos , penso nos pequenos... em todas as situações impossiveis de imaginar .... nas inumeras realidades que nos cercam e na dificil tarefa que está posta para nós.

Não sei vocês mas tenho refletido muito nesses últimos tempos .... no susto começamos o "ensino remoto" e agora estamos buscando qualificar algo inusitado para todos no mundo inteiro....Sei que as vezes parece que nosso trabalho não tem valor.... que todo nosso sacrificio é posto de lado  e as vezes o silencio das familias me assusta..... Mas tenho dormido tranquila, pois como vocês mesmo sinalizaram estamso construindo, estruturando e buscando o melhor dentro dessa loucura todas.

Enfim , precisamos seguir, nos adaptando , remoldando e reinventando , acho que de toda essa tragédia fica a possibilidade de nos reinventar... nos desafiar e sairmos dessa situação muito.....muito .... melhores do que eramos ontem.

Toda essa filosofia parece meio doida né....rsrsrs...perdoem a poetização ...mas as vezes a gnt só precisa mesmo respirar fundo e acreditar que estamos oferecendo o nosso melhor e buscando sermos a cada dia a melhor versão de nós mesmos.

Para finalizar minha relfexão ou inquietação ... creio que é fundamental encontrarmos uma forma de estreitar esses laços entre nós, com as famílias, com as crianças. E já que estou na vibe da loucura penso que fazermos uma reunião com as familias seria bem interessante e através dela consegueriamos ouvir as familias e nos fazer ou vir também chamando a tona as famíias para a reflexão da importância do brincar e como valorizar pequenas ações do cotidiano dos pequenos. Talvez pudessemos fazer uma reunião por turma.... talvez dividir a turma em dois grupos para os grupos ficarem menores... talvez...

Enfim.... interessante como a reflexão dele é tão próxima a nossa....

Bjs....Elen

Apenas para complementar, acredito em muitas das colocações dele, mas penso que devemos cuidar para não andarmos para trás! Quando ele fala de uma escola assistencialista choca com o que temos lutado para romper! Compreendo que a fala baseia-se na situação atual, mas será que quando passar a pandemia e um "novo normal" for instaurado quanto tempo mais levaremos para chegar onde estávamos?! Voltaremos a ser as "tias"?!
Penso que esse é um momento muito rico para construção! É uma folha em branco! Cabe a nós o que traçarmos!
Essa frase parece-me muito oportuna "...evoluir sem se perder, voar e amadurecer"

O melhor de ouvir de Paulo Fonchi, foi..."TUDO VAI PASSAR"...mas sabemos que, como tão bem canta Lulu Santos" ...nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, tudo passa, tudo sempre passará ... tudo que se vê não é igual ao que a gente viu há um segundo; tudo muda o tempo todo no mundo..."
Realmente não é para qualquer um do dia para a noite se expor, ser filmado...Cadê o feedback com sorrisos trocas carinhosas presenciais? Como o aprendizado esta acontecendo na cabecinhas das crianças? E das famílias? fica um vácuo, um eco entre o que se fala e a resposta... Mas, e tudo sempre tem um mas, até o bater das  asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das coisas  (segundo a teoria )cá estamos nós esmiuçando, repassando na memória e na prática as diretrizes norteadoras do BNCC, fazendo o nosso melhor, deixando o legado para a humanidade dentro desse caos...e com certeza daremos frutos.

Ao assistir o vídeo de Paulo Fochi, nos leva a questionar e refletir. Ele disse que tudo é novo e nebuloso com poucas certezas para esse momento. Estamos tentando nos reinventar para a restruturação de como a aprendizagem está ocorrendo nesse período.

Ele focou para não nos prender ao currículo na educação infantil, pois não tem nada a ver com lista de conteúdos, e sim a tudo que se relaciona com o dia a dia das crianças. Disse que brincar, dormir,comer, o cuidado da higiene, etc. tudo isso é aprendizado, enfatizou a importância no prestar atenção ao conteúdo humano; citou que as instituições privadas trabalham e se preocupam com conteúdos para apresentarem aos pais e sendo assim, deixam de prestar atenção a criança no seu todo, as vezes ignoram que o brincar tem suma importância.Com isso deixam de despertar sua curiosidade em nome da ideia de interação, levando-as a uma exaustão que fazem com que percam o interesse com o decorrer dos anos escolares.

A educação infantil deve seguir uma linha em que os eixos vão se encaixando, com isso evitar de separá-los entre matemática, ciência, português. Nesse distanciamento social não é indicado expor as crianças a longo tempo em frente as telas de celulares, tablet ou computadores. Talvez precisamos repensar se é o que vem acontecendo com as atividades que estamos preparando e enviando.

Que tal propor brincadeiras mais livres deixando as crianças construírem explorando objetos de seu dia a dia como por exemplo: enquanto a mamãe estende roupas no varal, deixar que brinquem com os prendedores podendo ainda pedir para elas darem os prendedores à mamãe para colocar nas roupas, ou deixar elas brincando com panelas, tampas, potes de plásticos enquanto a mamãe cozinha ou lava as louças, assim enquanto as mantêm entretidas, estão desenvolvendo a aprendizagem e criando um vínculo entre elas.Porém não devemos deixar de sinalizar que ao sugerir tais brincadeiras estamos aplicando uma atividade que as deixará fora das telas e das tecnologias, proporcionando desafios que enriquecem sua aprendizagem e despertando a curiosidade e, com a presença da mamãe por perto o que é de suma importância à ambas.

O importante é não deixar a escola escondida, talvez enviar alguns vídeos ou mesmo fotos de momentos que vivenciamos antes desse isolamento, pois, as famílias iriam acompanhar um pouco de nosso trabalho, e as crianças relembre da creche, dos amigos e nossa rotina.

Pensar no nosso retorno será outro desafio em como iremos acolhê-los e readaptá-los para resgatar o vínculo interrompido!

Isso mesmo Fanny, somo um todo e não devemos separar sentimentos do corpo.

Quantas dúvidas e incertezas né meninas? Estou na área a pouquíssimo tempo, mas pude notar o quanto este momento é desafiador e imagino que nunca nem sonharam passar por um período desses em ter que ensinar as crianças da EI à distância, até porque como disse o Fochi as crianças aprendem nas interações, na vida cotidiana, na relação afetiva mesmo, ali olho no olho enfim, no cotidiano.
Às vezes fico me perguntando, será que os pais estão levando todo esse trabalho a sério e entendendo que todas as atividades propostas fazem sim parte do aprendizado e desenvolvimento dos seus filhos?
Assim como disse o Fochi, e eu também concordo, acredito que um dos principais desafios é a manutenção dos vínculos até porque as crianças já estão a bastante tempo longe desta rotina e pensar como poderemos intensificar isto será de grande valia, até porque quando tudo isso passar teremos outro desafio que é o retorno e sabemos que esta readaptação irá exigir muito “jogo de cintura” rs.