Escuta das familias

Olá meninas .... agora precisamos colocar nossas mentes para pensar e ter uma super ideia....como ouvir as famílas sobre as propostas que estamos realizando ?
Que estratégias vocês jugam ser mais pertinentes?

Bora resolver mais esse desafio....rsrsrs

Bjs Elen

Acredito que, primeiramente, precisamos buscar garantir que nossas propostas estejam sendo realizadas e/ou adaptadas pelas famílias com as crianças, pois se não a proposta do ensino remoto acaba se perdendo... Por exemplo: o compromisso de enviarem um vídeo ou foto da criança realizando uma atividade que foi proposta naquela semana, nem que seja mostrar a criança assistindo a uma contação...
Tirando por base o grupo dos Iniciais, tais realizações não têm sido vistas; é uma ou outra família que envia foto/vídeo da criança realizando, quando há esse retorno.
Dessa forma, acho que precisamos pensar: por que as famílias não estão realizando? (falta de material, de tempo, de vontade, a criança não se interessa e/ou não realiza da forma adequada, quantidade alta de propostas...), para então podermos tentar dar um retorno.
No entanto, acho importante termos o cuidado de não pautarmos nosso trabalho apenas pelo que a família está achando, pois, enquanto profissionais, temos buscado atividades que acreditamos se adequar à fase das crianças bem como ao ambiente de casa. Talvez possamos passar a orientar mais os pais quanto a pequenas atitudes deles no dia a dia que possam favorecer aquilo que estaríamos trabalhando na creche, como desenvolvimento da oralidade, higiene, autonomia, em vez de propormos atividades específicas...são só algumas ideias...

Nesse momento de incertezas quanto ao futuro, todos nós vivemos dias, meses difíceis, vejo que nosso trabalho está pautado na busca de vivências e escuta da criança. Acredito que é importante realçar para as famílias o quanto a ludicidade pode ajudar a atenuar o impacto das notícias e situações difíceis que nossas crianças enfrentam. Aquele instante que paramos para ver e ouvir as sugestões enviadas pelas professoras é uma janelinha que abrimos em nossas casas para o imaginar e criar. Sei que para nós o objetivo é muito claro e sei, também, que não está sendo fácil para ninguém. Mas acredito que o caminho é ouvir as famílias para continuar planejando nossas ações.

Acho importante a escuta das famílias em relação as propostas que estão sendo enviadas,e como estão reagindo as crianças diante de tudo isso. A minha sugestão é que seja feita uma enquete no dia da entrega da sexta, depois esses dados serão tabulados para termos uma ideia como as propostas estão sendo vistas.

Minha ideia é parecida com a da Ivone, uma enquete, que não poderá ser via aplicativo, pois não tem como responder e pode ficar vago se não direcionarmos as questões.
Penso também que sendo uma enquete no papel, as famílias que ainda não acessaram as atividades por falta de conhecimento ou interesse também poderão se animar.
Podemos fazer perguntas simples e deixar uma espaço para escreverem. O único complicador é que se a devolução for no mesmo dia a entrega das cestas se estenderá, e se as famílias tiverem que entregar na próxima entrega, além do tempo ser muito longo muitas não lembrarão.
Vamos ter que pensar um pouco mais.

Oi Natalia...

Super pertinente quando você coloca que nós somos as especialistas, mas diante dos estudos mais recentes precisamos lembrar que nossas escolhas precisam estar diretamente ligada a escuta atenta das crianças ...e ai está o grande desafio né? Já é dificil garantir essa escuta no dia a dia , quando estamos diante dos pequenos , imagina e distância....sem saber se as propostas estão sendo oferecidas ou se simplesmente não estão agradando? Ai que o "caldo entorna"..... rsrsrs, mas falando sérios , seus questionamentos em relção ao motivo da baixa devolutiva são super pertinentes, fica a dúvida de como abordar as famílias com esses questionamentos ?

Ps. Só para você saber as devolutivas estão quase inexistentes nos outros grupos também.

Nosso desafio está bem grande...

Pensei em fazermos reuniões on line com as familias para verificarmos essas questões que você levantou...mas, ainda estou refletindo sobre o assunto... e vocês o que acham?

bjs Elen

Oi Sara...
Perfeito.... lendo sua reflexão acredito que a reunião de pais caminhe na direção do que necessitamos.... precisamos pensar em como afinar essa ação.
Bjs Elen

Oi Ivone e Amanda
Interessante a ideia da enquente....e concordo que a preocupação aqui seja a clareza nas perguntas.... quanto a ser no dia da entrega das cestas é uma sugestão... mas a próxima ainda demora usn 10 dias pra mais .... realmente precisamos refletir bem se compensa esperar até lá.... fico pensando será que as familias estõa percebendo a importância dessas propostas?

Bjs Elen

Acreditamos num trabalho realizado em parceria, dessa forma, ouvir as famílias acerca das propostas é mesmo importante para que possamos nortear as nossas ações. Sabemos da importância e da intencionalidade das propostas que estão sendo apresentadas. Dependendo da devolutiva das famílias talvez seja importante reforçar ou fazê-los pensar sobre a importância da ludicidade e da escuta atenta à criança especialmente nesse momento. Sugiro que essa pesquisa seja feita através de um formulário bem simples e objetivo a ser preenchido pelas famílias através do próprio celular. Se entenderem necessário, pode-se fazer um tutorial curtinho explicando como o mesmo pode se preenchido.

Penso que estar atento ao outro deveria ser uma tarefa diária! Infelizmente da forma como as coisas estavam acontecendo não tínhamos tempo nem mesmo para ouvir nós mesmas!!! Quantas vezes nos deparamos com um reflexivo que não havíamos concluído pq não nos demos o tempo de refletir exatamente!!! Quantas vezes nos cobramos e fomos cobrados pela miudeza do fato e deixamos escorrer entre os dedos a riqueza de um momento?! O escutar deveria estar enraizado em nós e então não estaríamos tentando descobrir como fazê-lo... É como uma ação de higiêne pessoal, nunca precisei pensar em como escovar os dentes e passar o fio dental, aprendi desde pequenina, mas aí me deparar com um aparelho nos meus dentes tudo mudou!!! Parafraseando o fato precisamos sim refletir essa nova situação e isso muitas vezes nos incomoda pq rouba o romantismo dos fatos! Qdo penso que estou fazendo meu melhor estou olhando com a visão da minha realidade, como já citei da discussão anterior (Vídeo do Paulo Fochi) me assustou preparar um material para enviar às famílias e com as ferramentas que tive nas mãos fui mapeando o que parecia essencial, mas será que o essencial para as famílias que pude consultar é o essencial às famílias que atendemos?! Não vejo uma maneira de nortearmos nosso trabalho sem ser com mais trabalho... Nesse momento traçamos e temos discutido semanalmente como realizarmos nossas propostas, ouvir essas famílias pode ser o romper com tudo que estamos criando como concreto nesse tempo remoto!
Agora como fazê-lo?! *Tudo depende do que queremos ou estamos dispostos a ouvir!* ‍�

Talvez esta discussão tenha iniciado após assistirmos ao vídeo do Paulo Fochi.
Mas não deveríamos ter pensado nesse movimento, antes de iniciarmos nossas reflexões de como desenvolver nosso trabalho?
Claro que podemos mudar de opinião!! Mas nesse novo pra todos seria o ideal???

Oii, Elen,

Minha colocação foi no sentido apenas de tomarmos o cuidado de não romper simplesmente o que estamos fazendo e passarmos a realizar os vídeos de acordo com o que as famílias anseiam, apenas. Foi no sentido de levarmos em conta também a parte pedagógica (o planejamento semestral, as habilidades a serem desenvolvidas pelas crianças). O diálogo com a família, quando pensamos a educação, é fundamental, em qualquer circunstância!

Acredito que a ideia da enquete, como colocada acima, possa ajudar muito, tanto no sentido de buscarmos entender as necessidades das nossas crianças nesse momento como para compreendermos o porquê de não estar havendo uma adesão das famílias na realização das atividades.

Bjo!

O melhor de ouvir de Paulo Fonchi, foi..."TUDO VAI PASSAR"...mas sabemos que, como tão bem canta Lulu Santos" ...nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, tudo passa, tudo sempre passará ... tudo que se vê não é igual ao que a gente viu há um segundo; tudo muda o tempo todo no mundo...
Realmente não é para qualquer um do dia para a noite se expor, ser filmado...Cadê o feedback com sorrisos e as trocas carinhosas presenciais? Como o aprendizado está acontecendo na cabecinhas das crianças? E das famílias? fica um vácuo, um eco entre o que se fala e a resposta...

Mas, e tudo sempre tem um mas, até o bater das asas de uma simples borboleta pode influenciar o curso natural das coisas (teoria EFEITO BORBOLETA https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_borboleta ) Cá estamos nós repassando na memória e na prática as diretrizes norteadoras do BNCC, fazendo o nosso melhor, deixando o legado para a humanidade.

Também penso que realizar uma enquete , seria uma boa ideia para ouvirmos as famílias. Ouvir os anseios, as dificuldades...
Mas agora me veio uma questão...
Como as atividades estão sendo realizadas via internet, será que todas estão, ou pelo menos a maioria está conseguindo visualizar o que está sendo proposto? ...

Natália sua colocação é muito pertinente e inclusive nós, do berçário estávamos conversando a respeito da baixa devolutiva das famílias, pois preparamos tudo com tanto carinho ....A escuta das famílias claro que é importante e somente elas podem sinalizar o que está acontecendo: rotina familiar, muitas crianças para auxiliar, se os responsáveis estão trabalhando e as crianças ficam com outras pessoas, muitas podem ser as razões.
Uma enquete com perguntas simples  e que dá para acessar e responder pelo celular com um espaço para as famílias escreverem seus anseios e dificuldades, acredito que seja importante para nortear as nossas ações.
Também poderíamos procurar saber como estão nas outras creches, se as famílias participam, como está sendo esta devolutiva.

Concordo com a Sara, antes de propor uma enquete as família, precisamos que os pais entendam a importancia de trabalhar com os pequenos as propostas que estão recebendo!

Nesse momento penso que o que temos para fazer é colocarmos em prática o que discutimos na última reunião. Fazermos esse bate papo com as famílias e para além disso penso que cabe uma troca de experiência entre nós. O que cada uma sentiu com esse movimento. Boa sorte para todas!

Oi meninas...
Muitas colocações super pertinentes... realmente há muito envolvido nessa escuta, e tenho certeza que estamos fazendo nosso melhor dentro desta situação tão inusitada e caótica que estamos passando, tentando dentro do turbilhão dar o nosso melhor.

Andei conversando com outras Aps e professoras , e tenho escutado a mesma dificuldade de várias pessoas, mas os grupos que apresentam maior taxa de devolutiva são aqueles que a professora responde pontualmente as crianças. Estas últimas semanas fizemos alguns testes....rsrsrs...e achei que deu certo ....as professoras respondendo as crianças , tem estimulado mais a participação, e o envio do "oi" também movimentou bem o grupo. Enfim .... não há certezas, só um bocado de gnt tentando , errando , aprendendo, se reinventando , se redescobrindo e tenho certeza que toda dedicação de vocês faz todo o sentido.
Bjs Elen